Saguaro, deserto e escravidão

Por Eduardo Bonzatto e Luis Gustavo Reis

Existe a história do Brasil de Fernando Henrique Cardoso, de Luiz Inácio Lula da Silva e suas fundações de historiadores dedicados a exaltar seus líderes e justificar suas jornadas. Cada qual lançando sementes ideológicas no solo fértil do passado. Esquecimento é um atributo elementar do deserto. Nele, porém, está a cabeça de Ozymandias para nos lembrar de que tudo é efêmero. 


Os saguaros são cactos que vivem muito tempo, mais de cem anos, com um metabolismo de um tipo de ácido que lhes permite regular o consumo de água com muita parcimônia. E são muito altos, podendo atingir três, quatro metros ou mais.

Viver na escassez é uma habilidade que precisamos aprender, pois é na escassez que podemos também viver na abundância. A suficiência, que gera abundância, é uma arte muito sofisticada.

Ali está o saguaro, na paisagem clássica do faroeste americano: altivo na planura da paisagem, o deserto, solitário. 

Assim é o historiador, como o saguaro. Uns têm muitos braços, outros são manetas e outros ainda têm suas cristas altivas. O passado é o deserto. 

Alguns historiadores, mais acadêmicos, colocam na paisagem do passado o que acreditam que aconteceu para não ferir a paisagem com que contam os personagens, vivos e edulcorados dos livros. Outros são hereges e vêem na paisagem apenas a aridez inútil de infinitos mistérios. Outros ainda vêem o anjo de Walter Benjamin. Mas são também os contadores de histórias, os narradores de sonhos, os pregadores de Javé. E esses potentados se imaginam soberanos ao se postarem assim diante da paisagem.

O importante é que o deserto é soberano. O passado não existe. O passado não pode ser acessado para além desse areal infinito e granulado de calor e de frio congênito.

Todos os saguaros imaginam conhecer a verdade do que narram. Alguns, mais tolos, observam no deserto a história Ocidental com seus ciclos evolutivos. Estão ali, diante do vazio imenso do deserto, imaginando conhecer Egito, Grécia, Roma, Idade Média, Idade Moderna e que pisam o solo da Idade Contemporânea. Mas historiadores americanos não acreditam nesse quadripartismo, assim como alemães, ingleses ou italianos. Nós, brasileiros, fomos colonizados pela historiografia francesa, que inventou a Idade Média de Carlos Magno ou a Renascença de Michelet. 

Seguramos entre os dedos os livros que atestam nossas verdades. Somos muitos, é bom que se diga. E ridicularizamos outros saguaros que veem no deserto as nações iorubás, as sonoridades verdejantes das selvas misteriosas, pois julgamos que esses narradores sejam ingênuos em acreditar em seus mitos de origem que não deixam documentos legítimos.

Observamos a Revolução Francesa como um evento real. Ainda que alguns, Michel Vovelle dentre eles, sugiram que há muitas revoluções francesas sendo disputadas, inclusive que não existe nenhuma revolução francesa. Mas sua voz ecoa lânguida no deserto do passado e logo é esquecida. 

Outros disputam o passado com gana e fervor. Querem depositar nele suas políticas, suas aspirações. Vivem da prosperidade que esse plantio há de surtir naquele terreno misterioso e quase sem vida exposto ao sol inclemente.

Existe a história do Brasil de Fernando Henrique Cardoso, de Luiz Inácio Lula da Silva e suas fundações de historiadores dedicados a exaltar seus líderes e justificar suas jornadas. Cada qual lançando sementes ideológicas no solo fértil do passado. 

Esquecimento é um atributo elementar do deserto. Nele, porém, está a cabeça de Ozymandias para nos lembrar de que tudo é efêmero. 

Ozymandias é um poema de P. B. Shelley, escrito nos idos de 1818, e diz mais ou menos assim:

Ao vir de antiga terra, disse-me um viajante:

Duas pernas de pedra, enormes e sem corpo,

Acham-se no deserto. E jaz, pouco distante,

Afundando na areia, um rosto já quebrado,

De lábio desdenhoso, olhar frio e arrogante:

Mostra esse aspecto que o escultor bem conhecia

Quantas paixões lá sobrevivem, nos fragmentos,

À mão que as imitava e ao peito que as nutria

No pedestal estas palavras notareis:

“Meu nome é Ozymandias, e sou Rei dos Reis:

Desesperai, ó Grandes, vendo as minhas obras!”

Nada subsiste ali. Em torno à derrocada

Da ruína colossal, a areia ilimitada

Se estende ao longe, rasa, nua, abandonada. [1] 

É só isso que resta da passagem do poder pelo deserto do passado: vestígios de sua arrogância e nada mais. E nenhuma história é possível de ser contada com isso, nenhuma que ligue os fragmentos de sua altivez.

Mas os cantadores do tempo presente insistem em emular seus mecenas com vozes afinadas tão fora do vento árido que ali sopra a todo instante e colocam sobre a paisagem do deserto um mapa quase do tamanho do real para reivindicar sua verdade.

Queremos denunciar esses cantadores, esses saguaros emuladores que não admitem sua ignorância e a complexidade do mundo. E eles alocaram no deserto uma invenção e um propósito: a escravidão (no singular) e seus efeitos (unilaterais). Erigiram um monumento do sofrimento perpétuo e sequestraram a humanidade de atores sociais multifacetados.  

Iniciemos com uma pergunta: o que teria acontecido se Rui Barbosa tivesse destruído todos os vestígios desse passado de injúrias? O que veríamos no lugar desse deserto árido e injusto?

Tomemos essa premissa como uma possibilidade. Todos os vestígios da escravidão foram removidos, subsistindo apenas a labuta diária dos comensais do tempo pretérito.

A ocupação colonizadora teria cumprido seus propósitos cognitivos e hoje continuaríamos reproduzindo esse mesmo império de conhecimento e desigualdade. Seríamos os herdeiros da mesma história que fora exumada de uma parte dos preconceitos. 

A desigualdade de hoje seria a mesma, a disposição para julgamentos intersubjetivos, a inveja e a cobiça, a desumanidade da indiferença com o sofrimento alheio. Os empoderamentos seriam ainda eficazes em busca da longevidade do poder. A classe média seria ainda o maior reduto de patologias sociais em busca de psicólogos e terapeutas.

Seríamos definidos pelo mesmo império cognitivo que se espalhou pelo mundo em busca da alma das pessoas, sequioso de preencher o interior com o egoísmo e com a vaidade. E o mundo seria exatamente como é agora, eugênico, evolucionista, melancólico, racionalista, nostálgico e futurista.

Nutrimos a mesma instituição familiar, a mesma forma educativa, a mesma religiosidade, o mesmo trabalho com a indignidade dos servos voluntários em busca de seu lugar para também oprimir contido na promessa do império. Teríamos a mesma violência que elimina gerações de jovens no trem da anomia e do abandono. O mesmo trem que em outros tempos carregou milhões de judeus aos campos de extermínio. E que em outros tempos exterminou os pobres no chão das fábricas. E em outros tempos escorraçou as comunidades de suas terras vitais.

Continuamos olhando o deserto totalmente despido de adereços, decidindo o que colocar nele, sobre a areia quente e espessa. E antes de depositar ali nossas verdades, vamos descrever outros projetos de poder sobre a escravidão, pois em cada presente, historiadores saguaros descobrem novas verdades no deserto do passado.

Nas comemorações do centenário da Abolição, essas efemérides regadas com esmero, o sistema escravista foi dissecado. Na análise, uma escravidão mais complexa, digamos assim, vacinada contra o vírus das dicotomias senhor/escravo, vítima/herói, coisa/criminoso diagnosticou outros sintomas daquele tempo; reconstruiu outras paisagens no deserto. As teorias vigentes foram postas de cabeça para baixo, severamente escrutinadas, inaugurando novas possibilidades analíticas. 

O ajuste no microscópio possibilitou vislumbrar documentos então invisíveis ou negligenciados (processos, certidões, inventários etc.), que passaram a integrar o ferramental de historiadores saguaros. Estes, por sua vez, apontaram a inadequação em coisificar, vitimizar e heroicizar o escravizado: “os escravos não foram vítimas nem heróis o tempo todo, se situando na sua maioria e a maior parte do tempo entre um polo e outro. O escravo aparentemente acomodado e até submisso de um dia podia tornar-se o rebelde do dia seguinte”, [2] afirmaram João José Reis e Eduardo Silva.

As abordagens possibilitaram remodelações, sobretudo no que tange a capacidade de elevar seres humanos da categoria de “escravos” e apresentá-los como personagens históricos – complexos, difusos, repletos de vivacidade, virtudes, contradições e limites. 

Emergiram na aridez desértica a agência escrava e outros aspectos prolíficos, como casos de libertos que compravam escravos, libertos que enriqueceram, juntas de alforrias, trajetórias, laços familiares e escravos que possuíam escravos despontaram para adicionar lenha na fornalha hermética do sistema escravista brasileiro.

E são vários os personagens que tiveram suas vestes humanas restabelecidas, sujeitos históricos que nada devem aos que arbitrariamente os imputam a categoria de padecente e excepcional. Arrolamos alguns deles. 

Na São Paulo do século XVIII, Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas, foi construtor de tudo: chafarizes, igrejas, cruzeiro e monumentos de toda ordem. Reconhecido por suas habilidades na arte da construção, gozou de prestígio e distinção no burgo colonial. 

Nas Minas Gerais setecentista, Bárbara Gomes de Abreu e Lima passou de escravizada a “sinhá” de muitas posses. Astuta, costurou uma ampla rede de comércio que envolvia as capitanias de Minas, Bahia e Rio de Janeiro. No trato com a elite colonial, da qual fazia parte, Bárbara fez fortuna, acumulou propriedades (moradias, móveis, terras, escravos e muitos itens de ouro) e uma legião de admiradores.

No Rio de Janeiro do período Joanino, Valentim da Fonseca e Silva, mais conhecido como Mestre Valentim, prestava diferentes serviços como arquiteto, escultor e entalhador em obras patrocinadas pela Coroa e por ordens religiosas. Requisitado e admirado em seu tempo, Mestre Valentim foi o principal construtor de obras públicas, atuando ativamente nas áreas de saneamento, abastecimento e embelezamento urbano. 

No alvorecer do século XIX, na Bahia, Florinda Anna do Nascimento não se furtava em exibir roupas de seda, braceletes de ouro e jóias sofisticadas que colecionava em sua casa. Um século antes, na mesma Bahia de Todos os Santos, Francisco Felix de Souza, o Chachá, entraria para história como o maior traficante de escravos brasileiro. Morreu aos 94 anos, após acumular fortuna, prestígio e poder no mundo colonial Atlântico. 

As batalhas judiciais entre escravizados e senhores agitava os tribunais de antanho. Em 1793, em Santa Catarina, Liberata recorreu à justiça para resolver as intrigas com seu proprietário, José Vieira Rabelo, com quem teve dois filhos. Alegou sevícias, perseguições, má-fé e diversas animosidades. Após longo litígio, ganhou o processo e tornou-se livre. Anos mais tarde, voltaria aos tribunais com os mesmos argumentos para convencer os juízes a libertarem seus dois rebentos. Além dela, centenas de escravizados usaram a lei para conquistar a liberdade, cobrar dívidas, denunciar maus-tratos, manter ou adquirir benefícios. 

A tempestade de vento reconfigura o deserto permanentemente. Assim, quando a poeira acalmou, veio à lume casos de escravizados que possuíam escravizados, como ocorreu com o Manoel Joaquim Ricardo que, ainda na condição de cativo, comprou uma escrava de nome Thomazia que “serviu como cozinheira e ganhadeira por mais de duas décadas, deu-lhe três crias entre 1851-1854, e morreu durante devastadora epidemia de cólera” que assolou o Recôncavo Baiano. [3] 

Fugas, quilombos, insurreições, negociações, acomodações, colaborações, rebeldias, submissões, delações, conchavos compuseram a paisagem da escravidão. Seres humanos reais e complexos que modelaram a si próprios, construíram a época em que viveram, tanto quanto foram construídos e modelados por ela. E essa construção foi feita de acasos, de hesitações, de escolhas, de renúncias, portanto, de protagonismo. 

É nesse deserto de areia tórrida que encontramos escravizados e seus descendentes que viveram suas jornadas como poetas, cientistas, palhaços, engenheiros, curandeiros, senadores, advogados, professores, vereadores, soldados, jornalistas, médicos, padres, ministros de estado, letrados, mendigos, juízes, barbeiros, fotógrafos, ferreiros, marinheiros, bispos, músicos, fazendeiros, pintores, engraxates, atores, cozinheiros, mestres, presidentes da nascente república, carregadores, desocupados e milhares de outros condenados ao ostracismo.  

Não à toa, portanto, Manuel Querino registrou há dois séculos que devido ao trabalho “do negro […] tivemos as instituições científicas, letras, artes, comércio, indústria, etc., competindo-lhe, portanto, um lugar de destaque, como fator da civilização brasileira”. [4] 

Não era difícil para um negro (escravo, liberto ou livre) obter prestígio e reconhecimento social em função das habilidades que congregava, o que é diferente de relativizar ou negar as brutalidades do regime escravista. Nessa perspectiva, portanto, os personagens e ocupações arrolados nesta missiva implodem a ideia da exceção, da indigência e penúria absoluta. Em suma, de que eram oásis num deserto sombrio. Pelo contrário, suas marchas desenham na paisagem o traçado de novos caminhos que apontam horizontes possíveis para superação dos estigmas que os encarceram em nosso atual tempo histórico. 

Restabelecer a humanidade dos atores sociais do passado significa reconhecer que como tais se vincularam, se rebelaram, obedeceram, reclamaram, morreram, mataram, venceram, perderam, bem como foram exaltados e festejados, ovacionados ou amaldiçoados. É reconhecer que sistema social nenhum está fora do corpo, mas cada um faz os cálculos diante daquilo que é possível. 

No atual mundo dos privilégios, dos empoderamentos, dos reducionismos, da heteronomia, dos oportunismos (à esquerda e à direita), é difícil reconhecer que a visão de mundo da escravidão forjou mulheres e homens que viveram o regime como pessoas, jamais como “coisas”, “vítimas” ou “exceções”. Reconhecer a complexidade do sistema, a inconstância do deserto, tornaria o discurso do sofrimento perpétuo inócuo, algo que minguaria o capital, o privilégio e a autoridade tribal daqueles que se nutrem do espetáculo. 

Os séculos de cativeiro foram responsáveis por moldar um ordenamento, inseriu milhões de pessoas no tecido social num pertencimento profundo – nunca como exilados, sempre como sujeitos. Tratar os negros como vítimas indefesas, como afirmou Manolo Florentino, estimula o preconceito e dificulta “o processo de identificação social das nossas crianças com aquela figura que está sendo maltratada o tempo todo, sempre faminta, maltrapilha”. [5] Sempre subalternos, reificados, indefesos e judiados. 

Acreditar que a escravidão transformou os negros em “passivos receptores de valores senhoriais” ou mesmo em “rebeldes valorosos e indomáveis”, ponderou Sidney Chalhoub, “pode ser apenas a opção mais cômoda: simplesmente desancar a barbárie social de um outro tempo traz a implícita sugestão de que somos menos bárbaros hoje em dia, de que fizemos realmente algum ‘progresso’ dos tempos da escravidão até hoje”. [6] 

Deserto inconstante e movediço, “a escravidão se tornou um assunto politicamente sensível, contaminado por interesses e bandeiras ideológicas que, muitas vezes, dificultam seu estudo de forma objetiva”, [7] alertou Paul Lovejoy.

Objetivo, objeto, objetificação, coisificação, cada uma dessas palavras coloca o deserto num requadro cuja pretensão é a de que o passado existe tal e qual está sendo enunciado.

Mas se reconhecermos que o passado é um deserto multifacetado e que nada disso realmente existe ou existiu, então precisamos entender que a dinâmica do presente parece autorizar arbitrariamente cada grupo a enunciar seus ferramentais mentais que muito mais enaltecem seus autores do que um passado sem coerência ou propósito. E esse propósito ativa no presente o cerne das disputas por esse deserto, por alocar sobre sua ardorosa planura, os interesses políticos desses saguaros em busca de posição, reconhecimento, privilégio.

As dimensões pretensiosas, as referências sofisticadas, o zelo com a coerência política e com o alinhamento de propósitos de uma atualidade que, ela sim, está sendo elaborada no mesmo instante em que o deserto é colorido pela teoria em questão exaltam muito mais quem as fez que o feito e que o fato.

Os historiadores do agora que lutam por espaços de reconhecimento são talvez modulações de todos os tempos num mundo em que os sabores têm menos valor que os saberes, e em que o poder é tão leve que sequer sentimos o seu peso.

É nesse sentido que cada um que confere ao deserto seu jeito novo de descoberta está fadado a construir um manifesto de utopias que modifica as camadas anteriores e revela como novas as descobertas políticas do presente e cada um deseja seu quinhão de celebridade num momento em que todas as luzes parecem iluminar o deserto nesse ponto específico, onde deveria logicamente haver uma mancha que Rui Barbosa tentou por todas as vias apagar.

Ninguém deseja imprimir nesse deserto os rascunhos apócrifos da ousadia, da imaginação e da criatividade. No final das contas, todos concordam que nesse lugar do deserto aconteceu um tempo de injúria, de violência e de ódio que justifica um presente de injúria, de violência e de ódio. E é assim que os saguaros se tornam oráculos espirituais e políticos anunciando as bravatas de suas verdades.

Logo chegará o tempo em que os futuros saguaros irão mimetizar as danações de seus presentes com outras versões de uma escravidão que, se não for exatamente uma novidade, dará ênfase a detalhes invisíveis agora. Por exemplo, se o presente carecer de justificar o corpo mais alto, os olhos mais claros de uma possível geração que seja fruto de engenharia genética, também os escravizados serão convocados para justificar essas origens. Afinal, engenharia genética não é lá tão divergente da famigerada eugenia que guarda secretamente sua raiz genealógica.

 

Notas:

[1] SHELLEY, P. B. OZYMANDIAS. Trad. Ivan Justen Santana. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3544499/mod_resource/content/1/OZYMANDIAS.pdf

[2] REIS, João José. SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras, 2005, p. 7.

[3] REIS, João José. De escravo a rico liberto: a história do africano Manoel Joaquim Ricardo na Bahia oitocentista. Revista História, São Paulo, n. 174, p. 15-68, jan./jun., 2016.

[4] QUERINO, Manuel. O colono preto como fator da civilização brasileira. Revista Afro-Ásia, n. 13, p. 143, 1980.

[5] GLYCERIO, Carolina; SALEK, Silvia. Vitimização do negro nos livros estimula preconceito, diz historiador. BBC Brasil, 23 de agosto de 2007. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/reporterbbc/story/2007/08/070704_dna_racismo_educacao_cg.shtml.

[6] CHALHOUB, Sidney. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na corte. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 42.

[7] LOVEJOY, Paul. Transformations in Slavary: a History of Slavery in Africa. Nova York: Cambridge University Press, 2000. p. 21.

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